quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O meu mundo...

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!

Florbela Espanca

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Os meus dias

Os meus dias são mais tristes que alegres e eu ainda tenho uma pré-disposição para andar deprimida. Encontro conforto nos meus momentos maus, parece que são eles o normal do meu dia, os outros são sempre de desconfiar. Está aí o natal e eu já sei que vai ser uma merda. "Não tenho" pai e com a minha mãe sempre tive uma relação agressiva, tenho vergonha de dizer o quanto...
Eu não sofri por sentir falta do meu pai, nem sei o que é ter um, o que tenho não é NADA, sofri sim porque não tive um, sofri pela falta de um. Um pai é preciso no seio de uma família, não é uma questão de sexos, trata-se de existir uma segunda pessoa com autoridade para regular e gerir uma família. Não ser só a opinião de uma mãe ou de um pai que conte, eles nem sempre estão correctos, nem sempre escolhem o melhor para os filhos embora pensem que sim. Uma pessoa precisa de outras na vida para ser feliz!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

=(

Merda, sinto-me frustrada com as bocas estúpidas que o meu patrono manda. Eu sei que não sei fazer as coisas (eu avisei-o antes de me querer cá) mas também é preciso deitar sempre a baixo?
Tive 4 dias a olhar para o papel com o que me mandou fazer porque estava sempre ocupado para ver e hoje chega a matar e quer que eu despeje as respostas. Se nem eu tenho a certeza se estão bem ou não porque diz logo que devia ter tudo na ponta da língua? Atrapalhei-me, claro que me atrapalhei!
Ontem pediu desculpa por não me andar a dar atenção, hoje fala-me assim.

sábado, 2 de outubro de 2010

ui=)




Cada vez que eu vejo videos ou fotos do meu vocalista preferido desde a infância, VILLE VALO dos H.I.M., recordo-me do meu amor platônico por ele lol. Achava-o lindo de morrer e com uma voz linda=) 100% lindo! Adorava ouvir as músicas dele, a voz dele era simplesmente perfeita! Hoje fica uma boa recordação desse amor lol e quando soube que uma colega minha já foi a um concerto dele e tirou fotos com ele ao lado ía morrendo de inveja. Ainda espero um dia conseguir ir a um concerto dele e ter a mesma oportunidade que ela=)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gostava de ser mais forte psicologicamente...

Gostava de ser mais forte psicologicamente...
Gostava que a opinião das pessoas não contasse tanto como às vezes conta!
Gostava de não vascilar tanto nas minhas decisões e não me deixar ir a baixo tão facilmente também. Às vezes preciso de chorar e chorar até as lágrimas secarem e não conseguir chorar mais, aí e só aí é que decido fazer alguma coisa a seguir.
Sempre fui muito controlada(ou pelos menos tentaram) e por isso a minha vida era uma luta para tentar provar a alguém que eu conseguia o que queria (ainda hoje é de certa forma).
Quero ser independente, quero ser forte mas não sei a fórmula porque dificuldades eu tenho como toda a gente mas nem todas me endurecem mais.
Hoje vou fazer exame de condução, vamos lá ver como a coisa corre. Se chumbar, o problema vai ser o dinheiro para o pagar e mais umas aulas que se calhar dão jeito. Espero que isto não aconteça...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Deitada no sofá a comer um magnum e a olhar para as calorias na embalagem...

domingo, 29 de agosto de 2010

Cobardia ou confusão mental?

Muitas vezes apetece-me cortar os pulsos e acabar com esta minha vida sem sentido e indesejada mas tenho muito medo da dor...

sábado, 10 de julho de 2010

Thirst - Este é o Meu Sangue

Já agora, visto que estou na onda dos filmes sobre vampiros, aqui vai mais um. Vencedor do Prémio do Júri no último Festival de Cannes, o mais recente filme de Park Chan-wook é um drama de terror sobre um padre que se transforma em vampiro.



Let the right one in - muito interessante!


Esta é uma história sobre vampiros fora da tradição do cinema, que mostra uma amizade difícil entre Oskar e Eli, duas crianças de 12 anos que sofrem da terrível patologia da inadequação social. Mas com um detalhe importante: Eli é uma vampira. Porque nem todos os vampiros são adultos....aqui vai...



Vampire Princess provides an alternate background to one of Halloween's most celebrated citizens... Dracula!

The documentary begins with an archaeological dig in the Czech Republic in the town of Cesky Krumlov near Schwarzenberg Castle. A team of archaeologists discovers a grave containing the remains of 11 people. All but three of the individuals were buried in the traditional Christian east-west position. But the other three have been buried with their bodies in a north-south position. More than that, one was found decapitated with its head between its legs, a stone between its jaws, and all limbs were pinned down by heavy rocks. As if that wasn't enough, the body had also been staked through the heart and a rosary had been used to tie the hands together.

Rainer Koppl is a media studies professor at Vienna University who studies the origins of vampire myths. The burial with the head removed, stone between the jaws, and the limbs pinned down is a traditional handling of someone suspected of vampirism in the 18th century. A vampire scare during that time period led to many buried bodies being desecrated in such a way.

The discovery at Cesky Krumlov was the first archaeological evidence of the widespread vampire panic in the 18th century. Staking the heart of a suspected vampire, decapitating them, and then placing the skull between the legs with a stone between the jaws all ensured that the corpse wouldn't be able to chew or replace the head on the neck and rise from the grave. A rosary tied the hands and heavy stones weighed down the limbs as further preventative measures. All of these procedures were documented in Bram Stoker's 18th century novel Dracula.

Commoners weren't the only ones fascinated by vampires in this time period. Even scientists and officials bought into the myths. It wasn't until late in the 18th century that the age of reason caught up with and began explaining the vampirism traits, such as bloating in the grave, fresh blood leeching to the surface, and blubbering noises made by escaping gasses.

Bram Stoker originally wanted to start his novel with a vampire attack at the tomb of an Austrian princess. In the scene, Jonathan Harker approached a grave only to see the princess rise from the grave. A quote on the tomb leads to Bohemia and a poem about a woman, Lenore, grieving her husband who came back as a vampire.

Digging through the Schwarzenberg Castle archives, which stretch across six miles of shelves, Koppl discovers the records of Eleanore von Scharzenberg. Most of the documents haven't been examined, but they cover centuries worth of activities in the castle.

The documentary traces the path that the professor followed, tracking down information about this real 18th century bohemian princess named Eleonore von Scharzenberg who was suspected of vampirism. She died in 1741, wasted and pale from a mysterious illness and with very unusual behavior before her death.

Eleanore was a big hunter at the time, but wolves, which were shot on sight in most places, were on her "do not shoot" list. She raised wolves and drank their milk as a way to enhance her fertility, as she had been unable to bear an heir during her marriage. At age 41, she finally gave birth to a son — it had been worth the risk, even though it was considered either a miracle or witchcraft. Wolves were associated with the devil and evil, so even though Eleanore did eventually bear a son, the howls from the castle as the wolves were milked ensured that the princess wasn't helping her image among the people.

After her husband's death in a hunting accident, she began suffering from an unknown affliction. She used all sorts of odd, expensive homeopathic remedies and occult practices to try and manage her pain. Many of the odd treatments used were fanciful medications, such as crayfish eyes and unicorn horn, which were all early homeopathic remedies and magical potions. These obsessions must have further damaged her reputation among the nobility.

It's thought, based on written evidence, that she suffered from porphyria, which gave her the appearance of a vampire. She was extremely sensitive to light, giving her a pale, shrunken appearance. And as if that painful affliction wasn't enough, during the autopsy after her death, it was found that she may have also had a large tumor in her abdomen.

Though the family crypt was in Vienna, she had her body interred back in Cesky Kumlov at the church. Her burial place was discovered inside the church, under a heavy tombstone and under a layer of concrete.

Were these burial precautions because she too wondered about vampirism? Was this woman the origin of the vampire myths? Did she inspire Bram Stoker?

It's a very intriguing documentary, with a great deal of information and historical re-enactment.


Princess Eleonore - The Vampire Princess

domingo, 4 de julho de 2010

http://sosbicharadabrr.blogspot.com/


Dê um lar a estes gatinhos que precisam de toda a nossa atenção e carinho!...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A vida dá voltas e voltas e por vezes podemos ficar baralhados...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

The last exorcism


Como gosto de filmes de terror, aqui fica o link de um que eu não quero mesmo perder:
Espero que gostem!

domingo, 20 de junho de 2010

Que estupidez....

Era uma vez uma jovem adolescente, que tal como todas as adolescentes, gostava de sair com as amigas. Ela vivia numa pequena aldeia no Interior onde toda a agente se conhecia e quase todos se falavam entre si. Não havia grandes lugares para visitar, não havia nenhum sítio propriamente interessante para elas mas mesmo assim gostavam de andar juntas, à tarde, à tardinha mesmo ao anoitecer... Um dia houve um homem que as começou a seguir, passou de carro no mesmo lugar onde as amigas estavam sentadas a descansar e meteu conversa com elas, mas nenhuma lhe deu trela. Ele olhou fixamente para a jovem adolecente, como que a "comê-la com os olhos". Ela reparou nisso e virou a cara. O homem seguiu o seu caminho. Quando a jovem regressava a casa, tendo de subir um caminho bastante inclinado ainda, ouviu um carro atrás dela, vindo na mesma direcção. Ela olhou para trás e viu que era o mesmo homem, teve medo e começou a acelerar o passo. O homem passou por ela e parou o carro mais em cima, ficou dentro dele até ela passar. Foi então que ele lhe tapou o caminho e a agarrou pelos braços, ela bracejava para se conseguir soltar enquanto pedia quase a chorar que a soltasse. Ele tentou beijá-la e foi então que ela lhe conseguiu dar uma joelhada e fugir. Saiu dali sem olhar para trás e sem parar até chegar a casa. Quando chegou contou a mãe o que acontecera e esta sem mostrar cara de indignação ou nojo pelo que tinha acontecido à filha respondeu-lhe: A culpa tão bem foi tua. Quem te manda andares pelas ruas a mostrares-te!

FOI UMA DAS COISAS MAIS ESTÚPIDAS QUE A JOVEM OUVIU NA VIDA DA PRÓPRIA MÃE!

sábado, 29 de maio de 2010

Amigas até à morte


Sofia e Marisa, duas melhores amigas, que gostavam de coisas ligadas a espíritos e a feitiços, tendo ouvido falar muito de um livro de capa preta, decidiram comprá-lo numa papelaria normal.
Estavam curiosas de o ler, embora houvesse algumas recomendações a ter em conta, durante a sua leitura. O livro parecia normal, apenas o seu conteúdo, contendo alguns títulos nojentos e materiais bisarros a utilizar, faziam-nas ficar um pouco com o pé atrás quanto a experimentar fazer algum dos feitiços lá decritos. Liam-no quase todos os dias nas partes que lhes interessavam, até que encontraram um que lhes parecia relativamente fácil de fazer e estando a noite de Sao Joao a aproximar-se, pois devia ser escolhida essa noite, decidiram pôr mãos à obra. Passaram para papel a ladainha dos anjos que tinham de dizer e arranjaram lanternas para que enquanto andassem pudessem ler a mesma.
O dia chegou e pediram aos pais se podiam ir ver os festejos, ao que lhes responderam que sim mas que não viessem tarde para casa. Estavam a ficar ansiosas e ao mesmo tempo com medo, a igreja da aldeia tinha sido construída por cima de um antigo cemitério e não tinha luz da parte de trás da mesma por causa dos terrenos que ficavam super inclinados e altos.
Elas leram a ladainha algumas vezes para não se enganarem e agora tinham de dar duas voltas à igreja e no fim bater na porta da mesma, ao que lhes iríam perguntar, quais seriam os três desejos a realizar. Não parecia muito complicado, o feitiço apenas tinha um aviso, para que em caso algum olhassem para trás durante as voltas. Se iria resultar ou não e se uma voz vinda sabe-se lá de onde lhes falasse, isso só iriam saber quando fizessem tudo o que vinha escrito, estavam também a pô-lo a prova, de certa forma.
As duas amigas lá se juntaram meia hora antes no átrio da igreja e quando faltavam quinze minutos, começaram(foi assim que calcularam mais ao menos o tempo que iam demorar a fazê-lo até chegarem as doze badaladas da meia noite).
Lado a lado, papeis numa mão e lanterna na outra, começaram a dizer a ladainha bem alto e a seguirem em frente. Quando começaram a passar por trás da igreja arrepiaram-se todas pois ali naquela parte, quase sem luz, o medo apoderava-se mais delas e o coração palpitava a toda a força. Não se podiam enganar a ler e acelararam o passo para passar depressa. Então, quando davam a volta começaram a ouvir barulhos nas ervas, podiam ser cigarras ou cobras, lagartos...e assim que voltaram a ter a luz dos candeeiros começaram a ver sombras a fugirem no chão. Estavam a ficar tremendamente assustadas e a concentração estava a falhar. Sofia parou ao ouvir um estalo ao lado dela e a Marisa olhou para ela e acenou-lhe para continuar. As sombras agora rodavam num circulo no chão, à sua frente, eram tao rápidas que nem conseguiam contá-las, ao se aproximarem voltavam a fugir.
Estavam agora a começar a segunda volta e por mais que as pernas tremessem não podiam parar, dizíam elas nas suas cabeças. Estavam a ”entrar” outra vez na parte escura e ouviram um respirar ofegante que parecia de animal. Parecia um cão que ali estava algures escondido e elas pararam a olhar para todos os lados. Sofia baixou-se e pegou numa pedra que atirou para a frente na esperança de o assustar. Não havia por ali que soubessem, cães abandonados que fizessem mal às pesssoas. Deixaram de ouvir o respirar do cão.
Continuaram, tendo Sofia avançando primeiro, tomando coragem. Nisto, algo parece ter agarrado a perna de Marisa que cai no chão e começa a gritar. Sofia que não podia olhar para trás, gritou também assustada e começou a correr atirando com o papel e agarrando a lanterna com toda a força, para sair dali. Deu a volta e saiu do recinto da igreja, só aí olhou para trás e começou a gritar pela amiga que não via. Tinha tanto medo que não conseguia aproximar-se mais. Gritou, gritou e gritou chamando por ela, já com as lágrimas ns olhos. Os vizinhos começaram a vir ver o que se passava à janela. Sofia então vendo as luzes das casas a ligar-se e as figuras das pessoas a notarem-se por trás das janelas, observando-a, decidiu correr o mais que podia para casa. Correu desesperada, sem saber o que ía dizer quando chegasse a casa. Tocou à campainha da sua casa, tentou controlar os soluços e limpou as lágrimas depressa. O pai abriu-lhe a porta e perguntou se a noite já tinha acabado e ela disse que sim. Disse que já tinha comido qualquer coisa e foi direita ao quarto para dormir que estava cansada. Abriu a porta do quarto, acendeu a luz com medo de estar alguma coisa dentro dele e olhou para todos os recantos do mesmo, fechando a porta à chave. Sentou-se toda encolhida na cama, agarrando com toda a força os joelhos e olhando de novo em volta começou a chorar a pensar na Marisa. O que lhe teria acontecido, será que estava bem, será que apenas tinha caído e assustou-se também, tendo fugido apavorada sem dizer nada? Sofia ficou toda a noite acordada a pensar nisso, nem o cansaço de tanto chorar, nem o cansaço das horas todas a passar a conseguiram fazer dormir.
No outro dia, de manhã cedo, o pai de Marisa ligou lá para casa e perguntou se ela tinha dormido lá pois não tinha voltado para casa, a mãe de sofia disse que não e chamou-a para vir ao telefone. Sofia disse que a tinha deixado na festa com uns amigos, pois tinha de voltar mais cedo para casa e ela não queira já ir também. Mentiu com todo os dentes que tinha na boca e com a mão no telefone a tremer, desligou-o e saiu a correr dizendo que estava com pressa. Teve medo de ir a casa dos pais de Marisa, iríam fazer imensas perguntas e não sabia o que dizer. Chegou perto da casa dela e viu os pais na rua a falarem cm dois vizinhos, com ar muito preocupado e a falarem alto. O pai de Marisa fez sinal ao carro de políca para pararem ali e assim que os dois agentes sairam do carro, sofia com medo que a vissem começou de novo a correr. Desta vez ía a igreja ver se via alguma coisa. Demorou um pouco a chegar porque abrandou a corrida para não parecer algo suspeita e quando lá chegou viu o sacristão. Ele abriu a porta da igreja, para quem quisesse ir lá rezar e deixar ofertas e começou a dar a volta por onde Sofia e Marisa tinha ido. Sofia ficou a vê-lo um pouco afastada e nisto ela ouviu um grito: ai Meu Deus! Não conseguiu ficar quieta e correu para lá a ver o que tinha acontecido. Chegou ao pé do sacristão e à frente dele estendido no chão, estava o corpo de Marisa, completamente branco, da cor da cal e com a cara horrível. Estava com os olhos esbugalhados e a boca escancarada como se tivesse levado um susto de morte, o cabelo despenteado parecia colado ao rosto dela!... O sacristão foi bater na porta de um vizinho ali perto para que chamasse a polícia pois não trazia consigo o telemóvel. Sofia permanecia imóvel junto do corpo de Marisa,chorando com as mãos a taparem-lhe a cara. Chegou a políca passado algum tempo, eram os mesmos que pararam na casa dos pais de marisa e vinham também acompanhados com eles. A mae de Marisa saiu do carro anda nem ele tinha acabado de para completamente e correu a chorar a ver se era realmente a filha querida que tinham encontrado. O pai aproximou-se também e choraram os dois abraçados. Sofia olhou para eles e decidiu sair dali, pois o medo de ser questionada voltou a aparecer e já não conseguia mais ficar ali vendo a melhor amiga morta no chão por causa do que fizeram.
O tempo passou e não conseguiram apurar o que se tinha passado, Sofia permaneceu calada e dizia que não sabia de nada, mantendo a mesma versão de que tinha deixado Marisa na festa. Um dia, depois de muitos domingos passados aquando a morte de Marisa, Sofia foi à missa com os seus pais e claro, viu o sacristão. Este fez-lhe sinal para ir ter com ele sem que os pais dela vissem e ela foi dizendo que ía ali ver uma coisa já vinha, lá foi. O sacristão mostrou-lhe então duas folhas escritas, quer eram as folhas levadas naquela noite com as ladainhas dos anjos e perguntou-lhe se a letra de alguma delas lhe pertencia. Ela toda a tremer olhou e reconheceu a letra dela e de Marisa, pôs a mão na boca para se tentar conter e o sacristão, perguntou-lhe se sabia o que aquilo era. Ela disse-lhe que sim mas ele voltou a insisitir. Ela disse-lhe que sim novamente e que nao sabia o que havia de dizer mais. O sacristão disse-lhe então que conhecia muito bem aquele livro e que tal continha bem e mal, não representando perigo nenhum a não ser para quem o usasse para o mal. Disse-lhe que elas tinham sido muito imprudentes ao fazer aquilo e que a culpa do que tinha acontecido era de ambas. Disse-lhe que não iria contar nada porque não lhe queria causar mais problemas do que os que já tinha de consciência de certeza e que muita gente não iría nunca acreditar no que tinha acontecido. Mas que nunca nunca mais voltasse a usar o livro ou sequer a lê-lo. Sofia ficou de tal maneira perturbada que já não foi a missa e voltou para casa.
Os pais quando chegaram a casa foram ver se ela estava no quarto. Bateram a porta mas ninguém respondeu, tentaram abrir a porta mas estava trancada por dentro. Então achando que alguma coisa podia ter acontecido tentaram arrombar a porta mas sem sucesso. Voltaram a chamar várias vezes chamaram por Sofia mas nada... O pai foi buscar um machado que tinha na garagem e tentou partir a porta. Incrivelmente o machado partiu-se no cabo assim que tocou na porta e nao conseguiram. O pai ficou com a parte do pau na mão e olhou para a lâminha no chão. Olhou de seguida para a mãe de sofia e esta soltou um grito. Ambos pensaram, o que era aquilo!Meu Deus, parece bruxedo...O pai desesperado começou então a dar pontapés e encontrões na porta mas esta nao cedia. Decidiram então tentar entrar pela janela do quarto e foram buscar uma escada. O pai de Sofia subiu na escada enquanto a mãe a segurava. Chegou a janela do quarto e espreitou. Foi entao que viu as paredes do quarto cheias de sangue e a Sofia deitada no chão por trás da cama, dali só conseguia ver as pernas dela,como é que ela estaria? O pai partiu a janela com a camisola que trazia enroalada na mão e entrou, agarrou na Sofia e virou-a para ele. Estava completamente desfigurada de cara, tinha os dentes partidos, estava cheia de sangue e os osssos da cara saiam-lhe partidos para fora. Os olhos estavam abertos e ensaguentados. O corpo dela parecia que se desconjuntava todo. O corpo dela tinha sido empurrado contra todas as paredes do quarto, para a direita para a esquerda, para cima para baixo! Havia sangue a escorrer nelas, nalgumas partes parecia sangue esfregado em várias direcções, como se o corpo dela fosse um brinquedo leve que se pudesse manusear facilmente.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A vida é curta para quem não a aproveita mas é longa de mais para quem comete exageros!

Despedida

As vezes queremos muito despedir-nos das pessoas de quem gostamos quando elas morrem. Mas se calhar as vezes é melhor que isso não chegue a acontecer,para não sofrermos de mais, como no caso de uma amiga que teve um acidente mesmo à frente da residência de estudantes onde eu vivia, às 6h da manhã de um sábado. Ouviu-se um grande estrondo lá fora, ainda tava escuro e ninguém no meu quarto se levantou, permaneci deitada também enquanto escutava com atenção outras colegas falarem umas com as outras e decidirem ir ver o que tinha acontecido. Mais tarde, fui falar com uma delas que me disse que tinha sido um carro, que a sair mais devagar do "túnel" um outro que vinha todo "lançado" lhe bateu por trás e o arrastou vários metros à frente. Viram o carro todo amulado, metido para dentro. O outro condutor saiu do carro e foi ver o que tinha feito. Um dos passageiros não se mexia, e o outro ao lado, uma rapariga, parecia tonta a rodar a cabeça para um lado e para o outro enquanto gemia de dor. Os bombeiros vieram e ocuparam-se logo da rapariga, o outro muito provavelmenete já estava morto. Assim se passou.
Então quando vinha outro fim-de-semana a casa, uma amiga minha ligou-me e perguntou-me se sabia o que tinha acontecido com a Filipa. Eu respondi que não. Disse-me que ela tinha tido um acidente aqui em Lisboa, ía mais um homem. Eu lembrei-me logo do acidente na avenida.
Assim que cheguei a casa fui ao jornal da cidade e li: "Jovem de 17 anos morre em acidente de viação em Campo Grande". BOLAS, ela ía fazer 18 anos em Novembro desse ano, faltavam poucos meses. Estava com o tio de uma rapariga, que teve morte imediata. Ela, morreu na segunda-feira logo a seguir ao dia do acidente.
Eu tinha estado com ela uns meses antes e ela disse-me que já estava na hora de ter juízo porque ía fazer 18 anos!... Afinal, não chegou lá....Amiga não te esqueço!

Adeus

Um dia a menina acordou de manhã com um barulho que vinha do fundo das escadas.
Levantou-se e foi ver, o barulho parava e recomeçava mas não via nada. parecia que os azulejos estalavam com o bater forte de pés no chão.
Foi chamar a mãe e ambas começaram a descer as escadas, o barulho parou e começou de novo, agora na sala de estar.
Foram até lá. Olhavam e olhavam, o barulho parecia que vinha de baixo do sofá e arredaram-no. Como não viam nada, a menina dirigiu-se a janela para abrir a pressiana, foi então que ouviu como que um bater de palmas uma vez e assustou-se ainda mais. A mãe ficou parada a olhar. Então lembrou-se de um amigo mais velho, bem mais velho mas que nunca lhe fizera mal, e sem saber porquê perguntou à mãe por ele:
-Ele morreu?
A mãe respondeu que sim, já a alguns dias, o enterro já tinha sido feito no domingo passado. Ela não sabia que a menina conversava com ele algumas vezes.
Então a menina ficou triste e disse baixinho:
-Adeus...
- O barulho parou e aquilo não voltou mais a acontecer

RAPARIGA CHORANDO


Encontrei uma rapariga, sentada no banco do jardim, com um monte de sacos à volta e a chorar sem parar. Não consegui ficar indiferente, aproximei-me dela e perguntei o que tinha, não respondeu.
- Por favor, ao menos desabafe!.. Que idade tem?
- 15 anos...
- Porque está aqui assim?
- O meu namorado acabou comigo e pôs-me na rua.
Fiquei a olhar para ela um instante.
- E agora não tem para onde ir?
- Não.
- Então e os seus pais?
- O meu pai morreu há uns anos e a minha mãe é emigrante não está cá.
- Poxa mas nem uma amiga que a ajude?
- Não.
- Olhe conheço uma pensão barata aqui perto, posso dar-lhe o numero se quiser.
- Não tenho dinheiro para isso, só comecei a trabalhar este mês.
- Ora bolas, então ligue ao seu namorado e peça-lhe que a deixe dormir só esta noite em casa porque não tem para onde ir.
- Não posso.
- Experimente, ligue-lhe, olhe ligue-lhe do meu telemóvel, tome.
E ela falou com ele e desligou.
- Então?
- Não sei, ele não disse que me vinha buscar.
- Bem, não sei mais o que possa fazer por si! Olhe tente entrar no prédio onde morava e durma nas escadas.... ou ali nos bancos de dentro à entrada da igreja.
- Não faz mal obrigada.
Afastei-me dali com imensa pena, pobre rapariga.
Estava quase a chegar a casa quando olhei para o telemóvel e vi uma chamada não atendida, era do namorado da rapariga pensei e liguei logo e ele atendeu:
- Tou
- Tou, é o namorado da rapariga do jardim?
- Sim.
- Oiça, você não pode fazer isso com ela, não pode deixa-la assim sabendo que não tem para onde ir!
- Não é bem assim...
E uma voz ouviu-se que o interrompeu:
- Já estou ao pé dele, ele veio buscar-me!
Ele passou-lhe o telemóvel e eu lembrei-me de lhe perguntar preocupada:
- Ele bate-lhe ou trata-a mal?
- Não, não, não se preocupe, muito obrigada pelo que fez, ele já me veio buscar para ir para casa.
- Ok..., espero que as coisas melhorem!
- Obrigada, xau.
- Xau.
Desliguei a chamada e comecei a pensar, só poderia mesmo estar sozinha e não ter ninguém para a ajudar porque com 15 anos, não devia estar a viver com o namorado mas sim com os pais, neste caso a mãe. A enorme carência de atenção, amor, carinho..., estava apenas a ser satisteita pela presença de um namorado na vida dela. O que acontecerá a seguir....AMANHÃ?... E DEPOIS?... Ela ainda é apenas uma criança!!

A caminho dos direitos dos animais ou da protecção

A 27 de Janeiro de 1978, foi criada a Declaração Universal dos Direitos dos Animais para defesa dos mesmos, no entanto apesar da sua existência, esta tem sido ao longo dos tempos desrespeitada, pelo que existem ainda muitos animais a sofrer das piores formas inimagináveis. Sendo assim, o que se pode concluir é que deve haver um reforço direitos dos animais através de actividades desenvolvidas por instituições e sobretudo através da denúncia de casos de violação. Existem várias violações dos direitos dos animais, entre elas, as que se referem aos animais de Circo , aos testes realizados em animais e a existência de lutas de cães. Animais de circo Os donos dos “espectáculos” de circo afirmam que os seus animais são bem tratados e alimentados, no entanto, a realidade que se pode constatar é outra. Muitos dos animais que são usados nos circos foram violentamente capturados no meio selvagem, tendo as suas famílias sido mortas para esse fim. Outros foram comprados a jardins zoológicos, de onde também são separados das suas famílias. Outros ainda são comprados a outros circos. Em todos os casos estes animais ganham passados traumáticos. No processo de domesticação do animal, eles são espancados diariamente, ficam sobre seus próprios excrementos, são privados de alimentação e água, tudo isso até que seu “espírito seja quebrado” e passem a obedecer. Os animais aprendem assim desde muito cedo que se não obedecerem serão castigados violentamente. Animais que, no meio selvagem, correriam dezenas de quilómetros por dia, passam a maior parte do tempo acorrentados, fechados em jaulas não muito maiores que eles, e frequentemente sobrelotadas. Vivem assim muitas vezes sobre as suas próprias feses e urina, sem se poderem praticamente mexer, ficando aborrecidos, deprimidos e desconfortáveis com a total falta de higiene. Isto faz com que os animais de circo fiquem com distúrbios comportamentais graves, nomeadamente a repetição permanente dos mesmos movimentos sem sentido, que indicam que os animais estão já alheados do mundo, de tal modo estão perturbados pela sua escravidão no circo. Outros têm comportamentos estereotipados, como a auto-mutilação, a coprofagia (comem as próprias fezes), o constante abanar da cabeça, o caminharem incessantemente para a frente e para trás ou de um lado para o outro, entre outros, pelo que cedem à pressão e entram num autêntico estado de loucura.



Durante o transporte, os animais viajam em condições igualmente pobres, sujeitos a todas as condições climatéricas, expostos ao frio e ao calor, mesmo quando as suas características biológicas colidem absolutamente com estas condições. Acresce ainda o facto de muitos animais ficarem feridos e com deficiências físicas crónicas em resultado do uso das correntes com que são presos durante muito do seu tempo de reclusão. Outros animais exibem ferimentos que nunca são tratados.
Nas sessões de treino, o espancamento, o uso de barras de metal, de aguilhões-gancho e de chicotes e a electrocussão quando se recusam a trabalhar são os meios de treino utilizados para que a sua actuação no “espectáculo” aconteça. Por exemplo os ursos, têm suas garras arrancadas e as presas extraídas ou serradas para que não fira o tratador e não se auto flagele, por exemplo, morda as patas. No entanto, alguns deles ficam neuróticos, balançando a cabeça, batendo com ela nas grades da jaula e roendo-as. Nos ensaios, as sua patas dianteiras são queimadas, obrigando-os a pisar em chapas de metal incandescente para forçá-los a ficar sobre duas patas, ao som de determinada música. Os chimpanzés têm as suas presas arrancadas, recebem pouca alimentação para que não cresçam muito, ficam acorrentados por longos períodos, no escuro, recebem banhos gelados, choques eléctricos, são espancados, separados de suas crias, e, por vezes, vendidos como animais de estimação. Os elefantes são mantidos em pequenos espaços, acorrentados pelas patas, sem alimento. Quando se recusam a trabalhar, são chicoteados, espancados com barras de ferro em forma de gancho afiado, mas como são animais dóceis, sujeitam-se a toda a espécie de castigos, e raramente reagem em tom ameaçador.
Depois de dito isto, poder-se-á concluir então que na realidade o que se passa no circo são constantes ambientes de terror, em que é retirada aos animais a sua dignidade. Agridem-os violentamente, dão-lhes roupas ridiculas e fazem-os andar sobre duas patas, pedalarem bicicletas e outras atitudes anti-naturais, tudo isso com a única finalidade de proporcionarem um bom “espectáculo”.


Testes em animais

Desde há muitos anos, milhões de animais são testados para testar novos cosméticos, productos de limpeza, higiéne pessoal, medicamentos, vacinas entre outros. Estes productos antes de chegarem ás nossas prateleiras de super-mercado, passam por um longo processo de teste, que deixam os animais mutilados, queimados, envenenados, expostos à acção de gases etc, em testes desnecessários e ultrapassados.


* Teste Draize O teste Draize é utilizado em larga escala na indústria de cosméticos, produtos de limpeza, outros. Ele pode ser feito nos olhos ou na pele, onde são aplicadas substâncias que compõem os produtos por dias a fio, a fim, supostamente, de comprovar se são seguros ou não para uso humano. O teste Draize para irritação nos olhos consiste em imobilizar os animais em suportes, dos quais só a cabeça se projecta e é comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente com clips de metal que seguram as pálpebras. Os testes duram em média uma semana, durante a qual os produtos serão aplicados diretamente nos olhos dos animais completamente conscientes, que podem sofrer dor extrema e mutilação, e geralmente terminam cegos. Já o teste Draize para irritação da pele é ainda mais cruel. O animal é imobilizado enquanto sua pele é raspada e ferida ( uma fita adesiva é pressionada na pele do animal e arrancada violentamente vezes seguida, até que ele fique em carne viva ) e as substâncias aplicadas directamente nela. Em ambas as modalidades os animais mais usados são coelhos, por serem baratos e fáceis de manusear, além de terem olhos grandes. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para os olhos humanos:
• A espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
• Coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas); • Resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas; o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.


* LD50

Outro teste extremamente comum é conhecido como Teste LD50 ( do inglês Lethal Dose 50 Percent ). Este teste tem como objectivo determinar qual é a dosagem de uma determinada substância ( seja cosmético, pasta de dentes, produto de limpeza ou outra qualquer ) que é fatal para um ser humano. O teste mata milhões de animais todos os anos. Cada vez que é aplicado, são utilizados cerca de 200 animais ou mais, que são forçados a inalar ou ingerir estas substâncias em doses exorbitantes, até que 50% deles morra. Os sobreviventes são simplesmente sacrificados.
* Gases Tóxicos




Os gases tóxicos foram e são vastamente utilizados em animais, para pesquisas militares e médicas. Um destes gases é o Sarin, gás que foi utilizado no ataque ao metro de Tóquio.Em animais, o Sarin é altamente tóxico, mesmo em concentrações extremamente reduzidas. São utilizados vários tipos de animais. Há alguma variação na quantidade utilizada dependendo da espécie do animal, mas os efeitos são basicamente os mesmos, de acordo com a forma de exposição. Quando há interesse em prolongar a experiência, os animais são mantidos vivos através de ventilação artificial.


Existem várias alternativas para os testes em animais:
1. Simulações por computador
2. Utilização de culturas de células (in vitro) para estudos de toxicidade e irritação
3. Utilização de olhos humanos dos bancos de olhos ou das membranas de ovos de galinha
4. Utilização de tecido humano: o laboratório Pharmagene, na Inglaterra, vem desenvolvendo a técnica de estoque de tecidos humanos retirados durante a biópsia ou algum tipo de tratamento de pacientes hospitalizados voluntários humanos.
Adicionalmente, os fabricantes podem simplesmente utilizar:
1. Ingredientes sabidamente seguros
2. Ingredientes orgânicos ou naturais
3. Rótulos apropriados indicando a toxicidade.

Lutas de cães
Nas lutas de cães, os combates são levados ao extremo da resistência dos animais e terminam quase sempre com a morte de um deles, aliás, é este mesmo o tónico do espectáculo! Os canídeos lutam entre si na natureza mas é apenas para possibilitar a definição de posições hierárquicas e terminam rapidamente com a submissão de um dos animais, assim que o mesmo compreenda que é mais fraco. Raramente surgem consequências graves na sua condição física. Nas lutas de cães cada dono dispõe de um cão treinado para lutar e são feitas apostas. O vencedor é o cão que der cabo do outro cão. A procura de um campeão começa, nas ninhadas provenientes de anteriores "guerreiros". São escolhidos apenas aqueles que revelam desde logo alguma agressividade, que indiciam um espírito combativo, sendo os restantes muitas vezes mortos para evitar gastos excessivos na sua criação. Para treinar um animal, os donos castigam o cão constantemente e fazem-no passar fome durante dias, para que este se torne bastante agressivo. Tal agressividade é depois usada em combate.Há muitos criminosos deste tipo que também raptam animais pequenos (como cachorros, gatos, coelhos, etc) para que os seus cães os ataquem, e fiquem com vontade de lutar. Também existe bastantes casos de cães que se viram contra o dono (o que é bastante normal, dada a situação), e contra toda gente que estiver na frente.A grande da maioria dos animais que foram treinados para lutar têm sempre destinos trágicos. Se não forem mortos no ringue, são mortos no canil quando são apanhados. As raças mais populares que se treina para lutar são Pitbulls, Bulldogs, Rottweilers e a grande maioria da familia Terrier, por serem bastante fortes e resistentes. As lutas de cães são eventos bárbaros que revelam mais uma vez que o ser humano muitas vezes não tem respeito pelos direitos do animal, nem pelo seu próprio animal de estimação pelo qual devia zelar pelo bem-estar.
No passado, os animais não tiveram uma proteção legal como têm hoje, no entanto, embora hoje existam, o facto é que na prática não possuem maior protecção.Respeitar os direitos dos animais não implica necessariamente ajudar os animais, respeitar significa no mínimo não contribuir para o seu sofrimento nem para a sua exploração. Todos os animais merecem viver de acordo com suas próprias naturezas, livres de serem feridos, abusados e explorados pelas mãos humanas.

Chuva cai em mim porque só assim,
eu vou poder chorar sem ninguém notar!

Foi assim que aprendemos, assim fazemos.


Quando somos pequeninos, ouvimos e vemos fazer muitas coisas e é assim que aprendemos também.Ás vezes nem sempre ouvimos e vemos fazer as coisas da melhor maneira, no entanto mais tarde vamos repeti-las porque foi assim que aprendemos.E assim, tal como nós sofremos com aquilo que ouvimos e nos fizeram, vamos fazer os outros sofrer também. Sabemos que o que fazemos não está correcto mas também não sabemos falar e fazer de outra maneira porque ninguém nos ensinou! Há maneiras mais correctas de se falarem e fazerem coisas mas como sabê-las se ninguém nos ensina agora que somos crescidos?

Eu já não te oiço,
a tua boca para mim cerrou-se para sempre.
Eu já não te sinto,

o teu corpo para mim ficou duro como gesso.
Eu já não te vejo,
a tua imagem para mim desapareceu.
Eu já não sinto o sabor amargo da tua presença,
tu para mim morreste!

A chuva


Está prestes a começar a chover mas eu mesmo assim vou para a rua. Estou no terraço de casa e decido sentar-me na pedra fria do chão a olhar para o ceú. Levanta-se o vento e os meus cabelos começam a esvoaçar, tento afastá-los do meu rosto para poder continuar a olhar. Está frio, podia ter trazido um casaco mas não quis, encolho-me toda num canto mas mesmo assim decido ficar. Estou a ver uma gota de agua que caiu, outra e mais outra, o chão começa a ficar mais escuro tal como o céu. Olho para cima, vou sentindo a chuva cair sobre mim, estou sozinha em casa por isso ninguém me vai chamar a atenção de que posso ficar constipada. Começo a pensar em muita coisa, no passado, no presente, no futuro, os maus momentos parece que surgem mais facilmente tal como a chuva começa a cair cada vez com mais intensidade. Oiço pessoas a falar alto, a correrem para casa para não se molharem mais. Mordo o lábio e cerro os olhos com força, agarro-me às pernas com mais ainda! Uma lágrima sai mas logo se mistura com a chuva, mal a consegui senti correr no meu rosto. A chuva não pára de cair, acho que mais que isto é impossivel, lá em baixo no chão de terra batida já devem haver regos de àgua a correr. Quanto a mim, não paro de chorar, a minha cara está toda molhada da chuva e das lágrimas, qual delas mais... Queria sentir a chuva em mim e não as lágrimas a correr, queria sentir que estou ali e não num buraco qualquer escuro, queria sentir que estou viva mesmo quando me sinto a morrer por dentro!
Sou maldita só por viver porque nada neste mundo desejou que existisse...

Quantas vezes confiamos numa pessoa MAS ela nos trai sem pensar muito e vezes sem conta?
Quantas vezes queremos partilhar o que sentimos MAS não pudemos porque não temos quem nos queira ouvir?
Quantas vezes cuidamos dos outros MAS se tivermos doentes não temos quem queira saber de nós?
Quantas vezes desejamos morrer MAS o que queremos mesmo é ter atenção e não conseguimos?
Quantas vezes eramos capazes de dar tudo MAS sentimos que dos outros recebíamos pouco ou nada?
Quantas vezes....quantas vezes...
nos rodeamos de pessoas que não conhecemos de verdade, com quem não nos podemos abrir, que não estão presentes quando mais precisamos, que não gostam de nós, que não lutam ao nosso lado e mesmo assim FICAMOS...
POR FAVOR REAJAM... O MUNDO NÃO TEM DE SER ASSIM TÃO TRISTE E INFELIZ POR CAUSA DOS OUTROS...

Provérbio chinês

"Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto"

Muitas vezes


Muitas vezes nao sei o que quero, muitas vezes tenho medo até de querer, a vida parece mais simples quando nao exigimos muito dela.
Outras vezes mesmo assim, o que parece pouco torna-se tao dificil de conseguir, que acabo por pensar, será que vale fazer tanto esforço, para depois chegar a conclusão de que não dá mesmo?

A noite chega silenciosa, numa brisa seca e fria...as suas trevas envolvem a Terra que se transforma num ambiente misterioso e um tanto assustador. É neste momento que os seres nocturnos despertam para a vida. Uma parte da humanidade cai num sono profundo.
Deitada num berço, bem ali num cantinho, uma bela criança olha curiosa em seu redor vendo as sombras e as luzes...
Um ruído vindo do nada assusta-a, começa então a chorar...
A lua que brilhava resplandecente com uma luz que nao é sua, aproxima-se entao da janela iluminando o seu quartito.As estrelas vêm também...conseguiram passar por uma brecha na janela. Estão agora a correr desalinhadas, de um lado para o outro através de um brinquedo que a criança agita deliciada. Ali continua durante algum tempo, até que o João Pestana a vem visitar. Lança sobre ela o pó mágico e pouco a pouco adormece....fez-se silencio...
O tempo passou, renasce o dia, a criança delicada e cheia de graça cresceu. Os traços do seu rosto começam a endurecer, o seu corpo transforma-se lentamente num corpo de adulto...as ideias mudam....desperta o seu interesse por aventuras e plo mundoem geral!
Procura agora um lugar ao sol, que mais tarde desejará partilhar com alguém.
A vida trata de lhe mostrar que nada é um mar de rosas, que a felicidade não é eterna e muitas vezes os obstáculos são dificeis de ultrapassar, deitando muita gente abaixo...Alguns desistem porque não conseguem, outros....sei la porquê... a vida é sempre a complicar ...
Novamente o tempo a passar, como ele é tão rápido quando não queremos...chegou agora a velhice! A fase mais dolorosa da vida, que anuncia o fim dos tempos de grande jubilo.
Sentado numa cadeira de baloiço (à moda antiga) à beira da lareira para se ir aquecendo (pois os ossos queixam-se do reumatismo e do frio facilmente), relembra o passado, pois o futuro já se mostra estar bem limitado...
Os seus netos vão sentar-se em seu redor, escutando com atenção as histórias da vida do avô como se de uma aventura se tratasse...Acham-no bastante "fixe"!
Oavôzinho mostra no seu rosto, na sua cara cheia de vincos, os seus cabelos brancos sobre uma calva praticamente careca as marcas visiveis da sua experiência (sinal de respeito).
A vida passou por ele é verdade, resta-lhe agora esperar uma nova companheira que é a morte, essa chegará para o levar à sua ultima morada...subsiste apenas a dúvida sobre o que está para além do desconhecido....
Por fim é chegada a hora da sua partida deste mundo. Encontra-se deitado no seu leito, com um ou dois familiares...amigos...o resto da "malta" que não o abandonou seja porque motivo...
No fim estamos todos sozinhos, somos nós que partimos um de cada vez, não levamos nada connosco...nada mesmo....
E ali está, travando nos olhos uma lágrima e fixando neles as suas lembranças...todas elas, boas ou más de que se recorda ainda...
Algo então o sufoca, já não tem muitas forças para lhe resistir...segue-se um momento de aflição que parece não ter tempo de acabar...por fim um suspiro definitivo, pois naquele corpo nenhuma lufada de ar vai entrar outra vez...
Volta a terra, ficam os vestigios da sua presença que o tempo tratará de apagar.

Uma criança na guerra


Ouvem-se fortes explosões! Algures no meio da cidade um edifício acabou de ser atingido por um míssil.
É noite serrada,apenas se consegue observar ao longe alguns clarões de labaredas que se erguem no meio da escuridão.
Haverá feridos graves precisando de ajuda? Corpos despedaçados espalhados por vários sítios?
As unidades de socorro ainda não conseguem actuar assim, não têm grande visibilidade e ainda é demasiado perigoso para o fazerem...
O sangue ferve-lhes nas veias até ao amanhecer!
Dirigem-se agora para o local provável, as ruinas confundem um pouco os olhos mas gritos de socorro denunciam alguém precisando de ajuda.
Alguém está suterrado no meio dos escombros do que resta de uma casa de aparência humilde. Está ali uma criança de apenas quatro anos, cansada de tanto chorar e quase a desmaiar de tanto sangue que perdeu.
Tentam então resgatá-la...
Não foi nada fácil libertá-la...
a criança com medo, por estar no meio de estranhos e não ver os pais em lado algum começa a chamar por eles.
Os paramédicos olham uns para os outros, sem saber o que dizer...a verdade é que não encontraram mais ninguém com vida além dela e está ainda um corpo (o da mãe) por descobrir!
A guerra fez mais um orfão no meio de tantos outros...
Nos próximos dias irá acordar assustada com pesadelos, sabe-se lá até quando...
Quantos traumas ficaram?
Quantas esperanças ele terá ainda?
Numa guerra que não é sua e que parece não ter fim a vista, talvez a tentação mais forte infelismente, será por vezes o suicidio...

Poema de José Gomes Ferreira

Abaixo as lagrimas
Ca estou eu outra vez com lagrimas nos olhos
- inúteis como atirar rosas para um vulcão!
Inúteis como morder o sol
Com beijos de agua!
Inúteis como embalar
Crianças mortas!

Ah! Quando terei enfim a coragem de mostrar às pedras
O frio de raiz que trago no coração
E não rebenta nunca em flores de punhais
A pingarem sangue
Mas só em lagrimas
Em lagrimas
Em lagrimas
- inúteis como uma revolução de fantasmas na Lua!

Má experiência

Peguei num x-acto e cortei-me no braço. Fiz um corte não muito profundo mas deu para sentir dor, uma dor que foi causada por mim e não pelos outros. Pensei: Sofro tanto e as pessoas à minha volta não querem saber de mim, não gostam de mim, para elas não passo da desgraça da família!
Nasci de um casamento desfeito em que a causa de separação alegada por uma das partes fui EU. Tudo à minha volta me ignora ou faz sofrer, com palavras e agressões físicas. A minha educação não é boa, é a base de porrada cada vez que faço alguma coisa mal e pouca coisa me vale.
Tenho uma amiga que eu adoro e que muitas vezes faz vários papéis na minha vida, papeis que deveriam ser preenchidos por outras pessoas. Vi-a também nos seus momentos de dor e sofrimento a cortar-se e a observar como sangrava, usava depois o sangue que corria para escrever palavras num papel ali à mão. Estava farta de tudo e de todos assim como eu, como ela me percebia! Tinha pena dela e ela de mim, eu gostava dela e ela correspondia. Éramos unha e carne, inseparáveis, mesmo que os outros não gostassem de nos ver juntas.
Eu não tinha coragem para me cortar como ela…apenas chorava à frente do espelho, vi-a a minha figura nele e a vezes começava a gostar de me ver assim (os meus olhos verdes ficavam bem mais claros…). Chorava todos os meus momentos de dor, era fácil para mim fazê-lo, não tinha mais nenhuma maneira de desabafar se não estivesse com a minha amiga!
Depois ela teve de partir e eu fiquei cada vez mais sozinha, decidi então experimentar essa dor que ela me mostrava e que para ela tanto servia de modo de desabafar, como de vingança sobre o próprio corpo dos outros.
Assim fiz…
Comecei a ver o sangue sair, não era muito por isso comecei a chupa-lo para sair mais mas não adiantou muito. Então decidi cortar mais um pouco, desta vez custou-me menos fazê-lo. Comecei a achar piada e a lembrar-me das coisas más que me faziam. Eu controlava a dor, eu conseguia controlar essa dor e não os outros. Se eu quisesse conseguia ate provocar uma dor ainda mais forte que a dor que os outros me causavam. Pensava eu que era uma maneira de me mostrar mais forte que eles, que eu era dona do meu corpo e da minha dor. Estava enganada!

Gostava de poder dizer que estou bem mas seria mentira, longe de ti estou mais só que nunca (onde é que eu já ouvi isto…). Passo os dias a tentar arranjar mil e uma coisas para fazer, só para que o tempo passse rápido, parece que falta uma eternidade para te voltar a ver!
Estou cada vez a fartar-me mais de estar em casa, quase 24h por dia fechada, o que exista la fora é praticamente o mesmo de há um tempo atras, de meses atras, de anos…é sempre a mesma coisa, não me interessa quase nada.
Ao fim do dia vou ate ao terraço respirar algum ar fresco, cheira bem, ao menos uma coisa boa…
Começo a pensar em mil e uma coisas, os fantasmas gostam de me fazer companhia de vez em quando, trazem-me más lembranças e medos, também, só servem mesmo para isso!
Não tenho pensado muito no meu futuro, cada vez tenho mais medo dele, tenho medo do que espera amanhã…e depois…
O meu quarto é todo o meu mundo aqui, a minha cama esta sempre presente quando eu preciso e não as pessoas… quando estou mal corro para ela, quando estou bem sento-me e fico a rir sozinha de coisas parvas. Que sejam, tenho de “viver de alguma maneira”.
Gosto de ouvir o barulho do vento na minha janela, quando estou deitada descanso melhor, não sei porquê mas ele tranquiliza-me!
Não tenho imaginação quase nenhuma para fazer algo de novo, tudo o que faço me põe cansada num minuto, nem sei bem o que sinto, nem sei bem o que causa isto

Victor Hugo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Ruy Belo

Nomeei-te no meio dos meus sonhos
chamei por ti na minha solidão
troquei o céu azul pelos teus olhos
e o meu sólido chão pelo teu amor
O amor que nasceu me deu vida, pois minha alma andava há muito longe do corpo.

Se tu viesses ver-me- Florbela Espanca


Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,A essa hora dos mágicos cansaços,Quando a noite de manso se avizinha,E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinhaA tua boca... o eco dos teus passos...O teu riso de fonte... os teus abraços...Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,Traça as linhas dulcíssimas dum beijoE é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...Quando os olhos se me cerram de desejo...E os meus braços se estendem para ti...

Porquê...

Porquê...porque é que a vida muitas vezes é tão dura e as pessoas à volta se mostram indiferentes perante a nossa dor. Porque é que muitas vezes não sabemos como sair do buraco escuro, onde não nos conseguimos mexer sequer e os outros ficam simplesmente a ver! A vida é dura...os outros fazem-nos a vida dura, os outros destroiem-nos a vida também, não somos só nós próprios. A felicidade tem nome mas não tem côr, não tem cheiro, não é palpável e sobretudo parece não ter vida na vida de muita gente.

O que sinto...


Sinto o meu corpo frio e as veias geladas por dentro.
Estou sozinha e demente neste quarto vazio que me engole.
Vejo sombras, vejo luzes,
que atravessam a pressiana mostrando sinais de que o mundo continua lá fora.
E eu estou aqui,
parada no tempo do meu espaço interior...
que não é melhor do que aquele!
Ele esconde os piores fantasmas,
ele esconde os piores segredos não revelados...
e nele os meus medos se revelam de uma forma ainda mais profunda,
como querendo ferir-me a esperança de uma felicidade futura!

Ciúmes

Não somos ciumentos porque nos seja tirada qualquer coisa que consideramos nossa.

Nós não somos ciumentos da pessoa que nos seja tirada, nem do raptor.

Nós só temos ciumes, quando é a própria pessoa que amamos a deixar-se raptar, seduzir, levar por outro, quando o prefere a nós.

Os ciumes são sempre o produto da traição da exclusividade!

:/

Estou farta de lindas palavras
sem conteúdo nem prova de nada...

Amor

Quem me dera encontrar-te num sonho meu...

amor que já me fez sofrer,

amor que já me fez sorrir...

não sei se te quero esquecer

e mesmo se vou conseguir!

Amor que um dia olhou para mim

amor que um dia já foi meu,

amor que agora me deixa assim

sozinha com a sua ausência...

Quanto mais...

Quanto mais eu gosto de uma pessoa mais ela me desilude.
Quanto mais ela diz que é melhor que as outras que conheci mais ela mostra ser pior que elas.
Triste sorte mas pronto, vou mas é ficar quietinha no meu canto para ver se não apanho com outra "peça" ainda mais estúpida... ao menos não ando à procura de lenha para me queimar!

Odeio-te pai!


Odeio-te pai...odeio-te porque mesmo sem estares presente fizeste-me e fazes-me mal..
Odeio-te porque nunca me desejaste e deixaste a minha mãe por causa disso...por causa de mim...
Odeio-te porque passo por ti na rua e sem nunca dizeres nada viras-me a cara...sem mais nem menos..
Odeio-te porque fizeste sofrer de mais a minha mãe, ela está sozinha até agora por causa de ti....ela ainda gosta de ti depois de tudo...cabrão...ela não é feliz, nem eu!...
Sabes o quanto foste responsável pela minha rebeldia na minha adolecência, pela minha depressão e revolta ainda eu era bem nova porque não compreendia certas coisas...porque não sabia metade das coisas...
Odeio-te estragaste a minha festa dos 18 anos com a tua presença num lugar que estava quase deserto e tu entraste de propósito para ficares atras de mim no banco.......
Odeio-te, odeio-te...sabes o quanto tudo me marcou...ler cartas tuas...ver papeis do tribunal e fotos...ver-te a ti e a toda a gente da tua parte...praticamente ninguém me fala e conheço-os a todos...
Odeio-te porque me desprezaste toda a vida...odeio-te
Estupido fazes-me chorar cada vez que penso em tudo...
Sabes o que é no jardim de infância perguntarem-me plo meu pai e eu dizer que não tinha...as professoras perguntarem se tinha morrido à minha mãe e ela dizer que não e eu ouvi-la depois tentar explicar-me uma coisa que para mim não existia...TU NÃO EXISTIAS...E NÃO EXISTES!!!
Sabes o que é mandares a merda da tua irmã e sobrinha ligarem para a casa da minha avó a perguntarem se eu gostava de ti, assim sem mais nem menos...
E as pessoas mais curiosas, estarem sempre a perguntar-me se tu algum dia me falaste ou se me deste alguma coisa...NÃO NUNCA!!!......
Sabes o que é ser comparada a ti meu cabrão cada vez que fazia alguma asneira pior?....E ouvir dizer, bem na minha cara ÉS A DESGRAÇA DA FAMÍLIA?!!! POR CAUSA DE TI!!!

Não consigo...




Ontem chorei por não te ter a meu lado…
Encontrei-me sozinha no meu quarto
sem ninguém com quem falar...
sem ninguém que me desse atenção e afecto…
Estava tão habituada à tua companhia,
ao teu abraço e ao beijo antes de dormir…
até quando me dizias:
-Boa noite…
Amo-te pelo passado que tivemos em comum
e que eu não se voltarei a poder repetir…
Ainda não te esqueci!
Lamento se não era isso que querias
mas não consigo esquecer-te tão rápido!
Por favor não me relembrem que têm namorado e eu não quando estão mal, porque se eu digo certas coisas, é para mostrar que há quem esteja como eu em pior situação...EU NÃO DEIXEI DE GOSTAR DA PESSOA...eu também sei o que é SOFRER por as coisas nem sempre serem como queremos...

Não percebo

Não percebo como é que ha casais que conseguem viver juntos uma vida toda...será que ainda continuam enamorados?
Será que com o tempo resta apenas amizade e o facto de não quererem ficar sozinhos depois de tudo?
Qual é o segredo para os raros casos de uma relação muito bem sucedida?
Será que se mantêm fieis durante a vida toda juntos? Deve haver casos de tudo!
A verdade é que já não sei se acredite que existe uma pesssoa certa para nós...se calhar até há várias mas não a vemos ou não a queremos ver e estragamos tudo...não sei..não sei...


Fazes-me falta sabias?
Quanto mais longe estás de mim mais este aperto de saudade se torna maior...tu não sentes o mesmo?
Já a algum tempo que não te vejo e o sentimento continua igual...porque será?
Se fui eu que errei não devia estar recolhida no meu canto tipo Madalena arrependida?
Gostava tanto de voltar atrás, é sempre assim...mas eu sei que nâo posso mudar o passado, quem infelismente não sabe?

Vou tentar pensar positivo...
Vou tentar pensar que o presente é meu e o futuro logo se verá...

Amor...

Vejo-te mas não te consigo tocar
e quanto mais te procuro,
mais sinto que te afasto!
Que posso eu fazer?
No meu peito guardo o sentimento
e nas mãos o meu coração...
que tu não queres receber!
Eu percebo porquê...
o amor perdeu a côr,
os dias e as noites que eram quentes
tornaram-se frias com a tua distância!
Os teus olhos já não me querem ver
eu sei, eu sinto...
Acabou o sonho,
acordas-te para outra realidade
do qual eu não faço parte...
Então vai amor,
vai mesmo que eu comece a chorar!
Sê feliz da maneira que quiseres
e não te preocupes comigo...