Sofia e Marisa, duas melhores amigas, que gostavam de coisas ligadas a espíritos e a feitiços, tendo ouvido falar muito de um livro de capa preta, decidiram comprá-lo numa papelaria normal.
Estavam curiosas de o ler, embora houvesse algumas recomendações a ter em conta, durante a sua leitura. O livro parecia normal, apenas o seu conteúdo, contendo alguns títulos nojentos e materiais bisarros a utilizar, faziam-nas ficar um pouco com o pé atrás quanto a experimentar fazer algum dos feitiços lá decritos. Liam-no quase todos os dias nas partes que lhes interessavam, até que encontraram um que lhes parecia relativamente fácil de fazer e estando a noite de Sao Joao a aproximar-se, pois devia ser escolhida essa noite, decidiram pôr mãos à obra. Passaram para papel a ladainha dos anjos que tinham de dizer e arranjaram lanternas para que enquanto andassem pudessem ler a mesma.
O dia chegou e pediram aos pais se podiam ir ver os festejos, ao que lhes responderam que sim mas que não viessem tarde para casa. Estavam a ficar ansiosas e ao mesmo tempo com medo, a igreja da aldeia tinha sido construída por cima de um antigo cemitério e não tinha luz da parte de trás da mesma por causa dos terrenos que ficavam super inclinados e altos.
Elas leram a ladainha algumas vezes para não se enganarem e agora tinham de dar duas voltas à igreja e no fim bater na porta da mesma, ao que lhes iríam perguntar, quais seriam os três desejos a realizar. Não parecia muito complicado, o feitiço apenas tinha um aviso, para que em caso algum olhassem para trás durante as voltas. Se iria resultar ou não e se uma voz vinda sabe-se lá de onde lhes falasse, isso só iriam saber quando fizessem tudo o que vinha escrito, estavam também a pô-lo a prova, de certa forma.
As duas amigas lá se juntaram meia hora antes no átrio da igreja e quando faltavam quinze minutos, começaram(foi assim que calcularam mais ao menos o tempo que iam demorar a fazê-lo até chegarem as doze badaladas da meia noite).
Lado a lado, papeis numa mão e lanterna na outra, começaram a dizer a ladainha bem alto e a seguirem em frente. Quando começaram a passar por trás da igreja arrepiaram-se todas pois ali naquela parte, quase sem luz, o medo apoderava-se mais delas e o coração palpitava a toda a força. Não se podiam enganar a ler e acelararam o passo para passar depressa. Então, quando davam a volta começaram a ouvir barulhos nas ervas, podiam ser cigarras ou cobras, lagartos...e assim que voltaram a ter a luz dos candeeiros começaram a ver sombras a fugirem no chão. Estavam a ficar tremendamente assustadas e a concentração estava a falhar. Sofia parou ao ouvir um estalo ao lado dela e a Marisa olhou para ela e acenou-lhe para continuar. As sombras agora rodavam num circulo no chão, à sua frente, eram tao rápidas que nem conseguiam contá-las, ao se aproximarem voltavam a fugir.
Estavam agora a começar a segunda volta e por mais que as pernas tremessem não podiam parar, dizíam elas nas suas cabeças. Estavam a ”entrar” outra vez na parte escura e ouviram um respirar ofegante que parecia de animal. Parecia um cão que ali estava algures escondido e elas pararam a olhar para todos os lados. Sofia baixou-se e pegou numa pedra que atirou para a frente na esperança de o assustar. Não havia por ali que soubessem, cães abandonados que fizessem mal às pesssoas. Deixaram de ouvir o respirar do cão.
Continuaram, tendo Sofia avançando primeiro, tomando coragem. Nisto, algo parece ter agarrado a perna de Marisa que cai no chão e começa a gritar. Sofia que não podia olhar para trás, gritou também assustada e começou a correr atirando com o papel e agarrando a lanterna com toda a força, para sair dali. Deu a volta e saiu do recinto da igreja, só aí olhou para trás e começou a gritar pela amiga que não via. Tinha tanto medo que não conseguia aproximar-se mais. Gritou, gritou e gritou chamando por ela, já com as lágrimas ns olhos. Os vizinhos começaram a vir ver o que se passava à janela. Sofia então vendo as luzes das casas a ligar-se e as figuras das pessoas a notarem-se por trás das janelas, observando-a, decidiu correr o mais que podia para casa. Correu desesperada, sem saber o que ía dizer quando chegasse a casa. Tocou à campainha da sua casa, tentou controlar os soluços e limpou as lágrimas depressa. O pai abriu-lhe a porta e perguntou se a noite já tinha acabado e ela disse que sim. Disse que já tinha comido qualquer coisa e foi direita ao quarto para dormir que estava cansada. Abriu a porta do quarto, acendeu a luz com medo de estar alguma coisa dentro dele e olhou para todos os recantos do mesmo, fechando a porta à chave. Sentou-se toda encolhida na cama, agarrando com toda a força os joelhos e olhando de novo em volta começou a chorar a pensar na Marisa. O que lhe teria acontecido, será que estava bem, será que apenas tinha caído e assustou-se também, tendo fugido apavorada sem dizer nada? Sofia ficou toda a noite acordada a pensar nisso, nem o cansaço de tanto chorar, nem o cansaço das horas todas a passar a conseguiram fazer dormir.
No outro dia, de manhã cedo, o pai de Marisa ligou lá para casa e perguntou se ela tinha dormido lá pois não tinha voltado para casa, a mãe de sofia disse que não e chamou-a para vir ao telefone. Sofia disse que a tinha deixado na festa com uns amigos, pois tinha de voltar mais cedo para casa e ela não queira já ir também. Mentiu com todo os dentes que tinha na boca e com a mão no telefone a tremer, desligou-o e saiu a correr dizendo que estava com pressa. Teve medo de ir a casa dos pais de Marisa, iríam fazer imensas perguntas e não sabia o que dizer. Chegou perto da casa dela e viu os pais na rua a falarem cm dois vizinhos, com ar muito preocupado e a falarem alto. O pai de Marisa fez sinal ao carro de políca para pararem ali e assim que os dois agentes sairam do carro, sofia com medo que a vissem começou de novo a correr. Desta vez ía a igreja ver se via alguma coisa. Demorou um pouco a chegar porque abrandou a corrida para não parecer algo suspeita e quando lá chegou viu o sacristão. Ele abriu a porta da igreja, para quem quisesse ir lá rezar e deixar ofertas e começou a dar a volta por onde Sofia e Marisa tinha ido. Sofia ficou a vê-lo um pouco afastada e nisto ela ouviu um grito: ai Meu Deus! Não conseguiu ficar quieta e correu para lá a ver o que tinha acontecido. Chegou ao pé do sacristão e à frente dele estendido no chão, estava o corpo de Marisa, completamente branco, da cor da cal e com a cara horrível. Estava com os olhos esbugalhados e a boca escancarada como se tivesse levado um susto de morte, o cabelo despenteado parecia colado ao rosto dela!... O sacristão foi bater na porta de um vizinho ali perto para que chamasse a polícia pois não trazia consigo o telemóvel. Sofia permanecia imóvel junto do corpo de Marisa,chorando com as mãos a taparem-lhe a cara. Chegou a políca passado algum tempo, eram os mesmos que pararam na casa dos pais de marisa e vinham também acompanhados com eles. A mae de Marisa saiu do carro anda nem ele tinha acabado de para completamente e correu a chorar a ver se era realmente a filha querida que tinham encontrado. O pai aproximou-se também e choraram os dois abraçados. Sofia olhou para eles e decidiu sair dali, pois o medo de ser questionada voltou a aparecer e já não conseguia mais ficar ali vendo a melhor amiga morta no chão por causa do que fizeram.
O tempo passou e não conseguiram apurar o que se tinha passado, Sofia permaneceu calada e dizia que não sabia de nada, mantendo a mesma versão de que tinha deixado Marisa na festa. Um dia, depois de muitos domingos passados aquando a morte de Marisa, Sofia foi à missa com os seus pais e claro, viu o sacristão. Este fez-lhe sinal para ir ter com ele sem que os pais dela vissem e ela foi dizendo que ía ali ver uma coisa já vinha, lá foi. O sacristão mostrou-lhe então duas folhas escritas, quer eram as folhas levadas naquela noite com as ladainhas dos anjos e perguntou-lhe se a letra de alguma delas lhe pertencia. Ela toda a tremer olhou e reconheceu a letra dela e de Marisa, pôs a mão na boca para se tentar conter e o sacristão, perguntou-lhe se sabia o que aquilo era. Ela disse-lhe que sim mas ele voltou a insisitir. Ela disse-lhe que sim novamente e que nao sabia o que havia de dizer mais. O sacristão disse-lhe então que conhecia muito bem aquele livro e que tal continha bem e mal, não representando perigo nenhum a não ser para quem o usasse para o mal. Disse-lhe que elas tinham sido muito imprudentes ao fazer aquilo e que a culpa do que tinha acontecido era de ambas. Disse-lhe que não iria contar nada porque não lhe queria causar mais problemas do que os que já tinha de consciência de certeza e que muita gente não iría nunca acreditar no que tinha acontecido. Mas que nunca nunca mais voltasse a usar o livro ou sequer a lê-lo. Sofia ficou de tal maneira perturbada que já não foi a missa e voltou para casa.
Os pais quando chegaram a casa foram ver se ela estava no quarto. Bateram a porta mas ninguém respondeu, tentaram abrir a porta mas estava trancada por dentro. Então achando que alguma coisa podia ter acontecido tentaram arrombar a porta mas sem sucesso. Voltaram a chamar várias vezes chamaram por Sofia mas nada... O pai foi buscar um machado que tinha na garagem e tentou partir a porta. Incrivelmente o machado partiu-se no cabo assim que tocou na porta e nao conseguiram. O pai ficou com a parte do pau na mão e olhou para a lâminha no chão. Olhou de seguida para a mãe de sofia e esta soltou um grito. Ambos pensaram, o que era aquilo!Meu Deus, parece bruxedo...O pai desesperado começou então a dar pontapés e encontrões na porta mas esta nao cedia. Decidiram então tentar entrar pela janela do quarto e foram buscar uma escada. O pai de Sofia subiu na escada enquanto a mãe a segurava. Chegou a janela do quarto e espreitou. Foi entao que viu as paredes do quarto cheias de sangue e a Sofia deitada no chão por trás da cama, dali só conseguia ver as pernas dela,como é que ela estaria? O pai partiu a janela com a camisola que trazia enroalada na mão e entrou, agarrou na Sofia e virou-a para ele. Estava completamente desfigurada de cara, tinha os dentes partidos, estava cheia de sangue e os osssos da cara saiam-lhe partidos para fora. Os olhos estavam abertos e ensaguentados. O corpo dela parecia que se desconjuntava todo. O corpo dela tinha sido empurrado contra todas as paredes do quarto, para a direita para a esquerda, para cima para baixo! Havia sangue a escorrer nelas, nalgumas partes parecia sangue esfregado em várias direcções, como se o corpo dela fosse um brinquedo leve que se pudesse manusear facilmente.
Estavam curiosas de o ler, embora houvesse algumas recomendações a ter em conta, durante a sua leitura. O livro parecia normal, apenas o seu conteúdo, contendo alguns títulos nojentos e materiais bisarros a utilizar, faziam-nas ficar um pouco com o pé atrás quanto a experimentar fazer algum dos feitiços lá decritos. Liam-no quase todos os dias nas partes que lhes interessavam, até que encontraram um que lhes parecia relativamente fácil de fazer e estando a noite de Sao Joao a aproximar-se, pois devia ser escolhida essa noite, decidiram pôr mãos à obra. Passaram para papel a ladainha dos anjos que tinham de dizer e arranjaram lanternas para que enquanto andassem pudessem ler a mesma.
O dia chegou e pediram aos pais se podiam ir ver os festejos, ao que lhes responderam que sim mas que não viessem tarde para casa. Estavam a ficar ansiosas e ao mesmo tempo com medo, a igreja da aldeia tinha sido construída por cima de um antigo cemitério e não tinha luz da parte de trás da mesma por causa dos terrenos que ficavam super inclinados e altos.
Elas leram a ladainha algumas vezes para não se enganarem e agora tinham de dar duas voltas à igreja e no fim bater na porta da mesma, ao que lhes iríam perguntar, quais seriam os três desejos a realizar. Não parecia muito complicado, o feitiço apenas tinha um aviso, para que em caso algum olhassem para trás durante as voltas. Se iria resultar ou não e se uma voz vinda sabe-se lá de onde lhes falasse, isso só iriam saber quando fizessem tudo o que vinha escrito, estavam também a pô-lo a prova, de certa forma.
As duas amigas lá se juntaram meia hora antes no átrio da igreja e quando faltavam quinze minutos, começaram(foi assim que calcularam mais ao menos o tempo que iam demorar a fazê-lo até chegarem as doze badaladas da meia noite).
Lado a lado, papeis numa mão e lanterna na outra, começaram a dizer a ladainha bem alto e a seguirem em frente. Quando começaram a passar por trás da igreja arrepiaram-se todas pois ali naquela parte, quase sem luz, o medo apoderava-se mais delas e o coração palpitava a toda a força. Não se podiam enganar a ler e acelararam o passo para passar depressa. Então, quando davam a volta começaram a ouvir barulhos nas ervas, podiam ser cigarras ou cobras, lagartos...e assim que voltaram a ter a luz dos candeeiros começaram a ver sombras a fugirem no chão. Estavam a ficar tremendamente assustadas e a concentração estava a falhar. Sofia parou ao ouvir um estalo ao lado dela e a Marisa olhou para ela e acenou-lhe para continuar. As sombras agora rodavam num circulo no chão, à sua frente, eram tao rápidas que nem conseguiam contá-las, ao se aproximarem voltavam a fugir.
Estavam agora a começar a segunda volta e por mais que as pernas tremessem não podiam parar, dizíam elas nas suas cabeças. Estavam a ”entrar” outra vez na parte escura e ouviram um respirar ofegante que parecia de animal. Parecia um cão que ali estava algures escondido e elas pararam a olhar para todos os lados. Sofia baixou-se e pegou numa pedra que atirou para a frente na esperança de o assustar. Não havia por ali que soubessem, cães abandonados que fizessem mal às pesssoas. Deixaram de ouvir o respirar do cão.
Continuaram, tendo Sofia avançando primeiro, tomando coragem. Nisto, algo parece ter agarrado a perna de Marisa que cai no chão e começa a gritar. Sofia que não podia olhar para trás, gritou também assustada e começou a correr atirando com o papel e agarrando a lanterna com toda a força, para sair dali. Deu a volta e saiu do recinto da igreja, só aí olhou para trás e começou a gritar pela amiga que não via. Tinha tanto medo que não conseguia aproximar-se mais. Gritou, gritou e gritou chamando por ela, já com as lágrimas ns olhos. Os vizinhos começaram a vir ver o que se passava à janela. Sofia então vendo as luzes das casas a ligar-se e as figuras das pessoas a notarem-se por trás das janelas, observando-a, decidiu correr o mais que podia para casa. Correu desesperada, sem saber o que ía dizer quando chegasse a casa. Tocou à campainha da sua casa, tentou controlar os soluços e limpou as lágrimas depressa. O pai abriu-lhe a porta e perguntou se a noite já tinha acabado e ela disse que sim. Disse que já tinha comido qualquer coisa e foi direita ao quarto para dormir que estava cansada. Abriu a porta do quarto, acendeu a luz com medo de estar alguma coisa dentro dele e olhou para todos os recantos do mesmo, fechando a porta à chave. Sentou-se toda encolhida na cama, agarrando com toda a força os joelhos e olhando de novo em volta começou a chorar a pensar na Marisa. O que lhe teria acontecido, será que estava bem, será que apenas tinha caído e assustou-se também, tendo fugido apavorada sem dizer nada? Sofia ficou toda a noite acordada a pensar nisso, nem o cansaço de tanto chorar, nem o cansaço das horas todas a passar a conseguiram fazer dormir.
No outro dia, de manhã cedo, o pai de Marisa ligou lá para casa e perguntou se ela tinha dormido lá pois não tinha voltado para casa, a mãe de sofia disse que não e chamou-a para vir ao telefone. Sofia disse que a tinha deixado na festa com uns amigos, pois tinha de voltar mais cedo para casa e ela não queira já ir também. Mentiu com todo os dentes que tinha na boca e com a mão no telefone a tremer, desligou-o e saiu a correr dizendo que estava com pressa. Teve medo de ir a casa dos pais de Marisa, iríam fazer imensas perguntas e não sabia o que dizer. Chegou perto da casa dela e viu os pais na rua a falarem cm dois vizinhos, com ar muito preocupado e a falarem alto. O pai de Marisa fez sinal ao carro de políca para pararem ali e assim que os dois agentes sairam do carro, sofia com medo que a vissem começou de novo a correr. Desta vez ía a igreja ver se via alguma coisa. Demorou um pouco a chegar porque abrandou a corrida para não parecer algo suspeita e quando lá chegou viu o sacristão. Ele abriu a porta da igreja, para quem quisesse ir lá rezar e deixar ofertas e começou a dar a volta por onde Sofia e Marisa tinha ido. Sofia ficou a vê-lo um pouco afastada e nisto ela ouviu um grito: ai Meu Deus! Não conseguiu ficar quieta e correu para lá a ver o que tinha acontecido. Chegou ao pé do sacristão e à frente dele estendido no chão, estava o corpo de Marisa, completamente branco, da cor da cal e com a cara horrível. Estava com os olhos esbugalhados e a boca escancarada como se tivesse levado um susto de morte, o cabelo despenteado parecia colado ao rosto dela!... O sacristão foi bater na porta de um vizinho ali perto para que chamasse a polícia pois não trazia consigo o telemóvel. Sofia permanecia imóvel junto do corpo de Marisa,chorando com as mãos a taparem-lhe a cara. Chegou a políca passado algum tempo, eram os mesmos que pararam na casa dos pais de marisa e vinham também acompanhados com eles. A mae de Marisa saiu do carro anda nem ele tinha acabado de para completamente e correu a chorar a ver se era realmente a filha querida que tinham encontrado. O pai aproximou-se também e choraram os dois abraçados. Sofia olhou para eles e decidiu sair dali, pois o medo de ser questionada voltou a aparecer e já não conseguia mais ficar ali vendo a melhor amiga morta no chão por causa do que fizeram.
O tempo passou e não conseguiram apurar o que se tinha passado, Sofia permaneceu calada e dizia que não sabia de nada, mantendo a mesma versão de que tinha deixado Marisa na festa. Um dia, depois de muitos domingos passados aquando a morte de Marisa, Sofia foi à missa com os seus pais e claro, viu o sacristão. Este fez-lhe sinal para ir ter com ele sem que os pais dela vissem e ela foi dizendo que ía ali ver uma coisa já vinha, lá foi. O sacristão mostrou-lhe então duas folhas escritas, quer eram as folhas levadas naquela noite com as ladainhas dos anjos e perguntou-lhe se a letra de alguma delas lhe pertencia. Ela toda a tremer olhou e reconheceu a letra dela e de Marisa, pôs a mão na boca para se tentar conter e o sacristão, perguntou-lhe se sabia o que aquilo era. Ela disse-lhe que sim mas ele voltou a insisitir. Ela disse-lhe que sim novamente e que nao sabia o que havia de dizer mais. O sacristão disse-lhe então que conhecia muito bem aquele livro e que tal continha bem e mal, não representando perigo nenhum a não ser para quem o usasse para o mal. Disse-lhe que elas tinham sido muito imprudentes ao fazer aquilo e que a culpa do que tinha acontecido era de ambas. Disse-lhe que não iria contar nada porque não lhe queria causar mais problemas do que os que já tinha de consciência de certeza e que muita gente não iría nunca acreditar no que tinha acontecido. Mas que nunca nunca mais voltasse a usar o livro ou sequer a lê-lo. Sofia ficou de tal maneira perturbada que já não foi a missa e voltou para casa.
Os pais quando chegaram a casa foram ver se ela estava no quarto. Bateram a porta mas ninguém respondeu, tentaram abrir a porta mas estava trancada por dentro. Então achando que alguma coisa podia ter acontecido tentaram arrombar a porta mas sem sucesso. Voltaram a chamar várias vezes chamaram por Sofia mas nada... O pai foi buscar um machado que tinha na garagem e tentou partir a porta. Incrivelmente o machado partiu-se no cabo assim que tocou na porta e nao conseguiram. O pai ficou com a parte do pau na mão e olhou para a lâminha no chão. Olhou de seguida para a mãe de sofia e esta soltou um grito. Ambos pensaram, o que era aquilo!Meu Deus, parece bruxedo...O pai desesperado começou então a dar pontapés e encontrões na porta mas esta nao cedia. Decidiram então tentar entrar pela janela do quarto e foram buscar uma escada. O pai de Sofia subiu na escada enquanto a mãe a segurava. Chegou a janela do quarto e espreitou. Foi entao que viu as paredes do quarto cheias de sangue e a Sofia deitada no chão por trás da cama, dali só conseguia ver as pernas dela,como é que ela estaria? O pai partiu a janela com a camisola que trazia enroalada na mão e entrou, agarrou na Sofia e virou-a para ele. Estava completamente desfigurada de cara, tinha os dentes partidos, estava cheia de sangue e os osssos da cara saiam-lhe partidos para fora. Os olhos estavam abertos e ensaguentados. O corpo dela parecia que se desconjuntava todo. O corpo dela tinha sido empurrado contra todas as paredes do quarto, para a direita para a esquerda, para cima para baixo! Havia sangue a escorrer nelas, nalgumas partes parecia sangue esfregado em várias direcções, como se o corpo dela fosse um brinquedo leve que se pudesse manusear facilmente.
Olá Bela,
ResponderEliminarObrigada por sua visita no meu cantinho. estou te seguindo. Com calma vou lendo outros textos teus. Mas esse aqui é muito interessante, fiquei com vontade de ler mais ... o corpo ensanguentado parecido com brinquedo que muito foi manipulado e (me conta mais)....? beijos minha flor!!!
oi, obrigado pelo comentário:) Só hoje consegui rever este texto e emendar alguns erros lol acho que agora está mais bem escrito! Ainda bem que gostou:) beijocas
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